sexta-feira, 4 de junho de 2021

Pandemia


                            Acredito, não existirem dúvidas no quanto esta crise pandémica veio agravar o foro psicológico dos portugueses.

Após confinamento imposto pelo estado de emergência dos meses anteriores, já se regressa às ruas com alguma normalidade, claro que com medidas higiénico-sanitárias e toda a parafernália adjacente, mas denota-se uma alienação do mundo real das pessoas em geral, isto não é dito com uma conotação positiva.
Observa-se um comportamento errático junto das chamadas regras societais, um exemplo disso, é a constante chamada de atenção para os ajuntamentos, distanciamentos, limite de capacidade nos restaurantes que ninguém respeita. Ora, se estamos em crise pandémica qual é a parte da temática que não compreendem?
E, além de não respeitarem as regras, ainda são arrogantes e rudes com quem, por obrigatoriedade profissional, tem que manter as normas impostas pelo estado. Parece não compreenderem o que significa cinco pessoas por mesa para uma refeição, ou o porquê da necessidade de desinfetar as mãos antes de entrarem nos estabelecimentos - respostas como " mas já desinfetei em CASA" , demonstra bem o que se tenta explicar com este texto-  continuando, toda esta situação tem impacto e consequências na psique humana, e o preocupante é que nem se apercebem destas alterações.
São patologias psicológicas  reais que requer acompanhamento, depressões, esgotamentos nervosos, ataques de ansiedade, todas elas alteram a perceção da realidade que os rodeia. O mais inquietante é que é visível em coletivo e não em casos individuais pontuais.
As percentagens de consultas psiquiátricas e psicólogos aumentou exponencialmente, mais um motivo para nos preocuparmos com o que toda esta pandemia, isolamentos, confinamentos, nos afeta tanto na estrutura familiar como em sociedade. À parte refiro que para quem está para iniciar estudos no ensino superior, o curso de psicologia parece ter saída nos próximos anos

Fica a nota!
 

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