quinta-feira, 3 de junho de 2021

Relações em sociedade

         A sociedade como a conhecemos, começa a desvanecer nos traços gerais que a classifica.

Com a crescente produtividade e competitividade laboral, é cada vez mais latente a falta de tempo para os relacionamentos sociais, tais como, afetivos, familiares e profissionais. O ser humano na sua demanda de carreira profissional , opta, muitas vezes, por se dedicar ao seu emprego, deixando em segundo plano a família, amigos e até tempo pessoal e todas a formas como se relaciona em sociedade, de um modo geral.

Consciente ou inconscientemente tornam-se distantes e desapegados de emoções, relações humanas e, no seu juízo no respeito ao próximo. É cada vez mais latente, no comportamento das pessoas, no vocabulário que usam para comunicar, e  na sua linguagem corporal onde o egocentrismo e a desconexão ao mundo social é notório. A sociedade é cada vez mais uma sociedade individualista e não coletiva.

Um exemplo deste padrão, cada vez mais visível, é a mudança drástica no civismo nos últimos anos, certamente, todos já passaram por situações caricatas com outro cidadão que parece alienado da realidade onde se encontra ou tão pouco se preocupa com o que o rodeia. Os laços sociais que nos conectam uns aos outros enquanto cidadãos, é ténue. 

As estruturas familiares colapsam frequentemente com a quebra, cada vez mais acentuada, dos laços que os unem que são cada vez mais frágeis. 

Num ponto de resumo poderemos dizer que a vida é sempre uma correria, sem tempo para família, amigos, apenas sobra a carreira e fazer tudo, seja moral e ético, profissionalmente, ou não para atingir essa fim. Muitas vezes se ouve alguém dizer, " não interessa o percurso, só a meta". 

Exemplifica bem no ponto em que a sociedade se encontra nos dias correntes.

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